quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Manhã de choro frouxo

Duro mais uma vez reconhecer que a raiva me move muito mais que o amor.
Ela me leva pra rua, mesmo que aos prantos . É ela que me faz meter o pé na porta, o dedo na cara de policia e guarda municipal.
Me faz sentir poder, alem de querer, mudar o mundo.
O amor não.
Esse me põe pra dormir serena, numa certeza falaciosa e quentinha de que o mundo tambem esta feliz.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Das partes

Um tanto quanto bagunçada, sofrendo de tudo: de abstinencia `a escolhas.
Mostra-se um periodo realmente dificil.

O corpo em movimento para dissipar a energia, inspira-se melhor sem fumar mas ao expirar, involutarias lagrimas saem.

Ha dentro uma dor latente nao se quer olhar.
Me fechei um pouco
Escolhi ( re) abrir, manter-me inteira e assim, o jardim florido

Deixei o portao aberto
Não viram a placa
Pisaram na grama
Deitaram nas flores
Tocaram o mel e as frutas morderam.

Não ficaram
Não levaram
Não se deram

Sobrou o vazio
e agora,
o medo.