sábado, 19 de dezembro de 2009

Relações de toda sorte

Voltando do aniversario da minha mãe conheci um casal que sentou separado, no onibus.


Bruna e Julio.

Ela na minha frente e ele ao meu lado.
Ninguem puxou assuntou, ele que se puxou sozinho.

Mais cedo, almoço com cuidado e carinho, algo que pra mim, dentro daquele cenário , foi indescritivel, por conta de uma falta bem antiga, que (mesmo que eu não queira) nessa relação se projeta.

Não sei ao certo se há uma expertimentaço real pois a mim é algo realmente desconhecido.

Enfim...a essa hora da madrugada, nas atuais circunstancias, é simplesmente bom de sentir.

Como hoje disse um alguém que me sabe ler muito bem:

- Não importa, seus olhos brilham.

Não quero ir...




E foi assim meu bem, que escorri por entre seus dedos e cai de volta em mim.


Não pense, de maneira alguma, que foi falta de amor...nem de crença, sabes disso.
Muito pelo contrario...amo-te tanto e, bem assim, tanto a mim que por isso me despeço.
Creio nao ser saudavel para nós nos arranharmos em tantos espinhos.

Mas sim, sou tua como disse...nao houve mentira. Porém agora e por hora, meu bem.....simplesmente não posso mais.

Essa corrida me cansou.

Estou trancada e no escuro, o que sinto nao condiz com felicidade. Esta precisa de condiçoes que temo nao poder cumprir, em respeito a mim.

Individua que sou, pertenço a mim em primeiro lugar, ainda a caminho do mundo.

Se nao quer caminhar comigo, flor tao linda.....infelizmente nada posso fazer.

Infelizmente.....
Como doi meu amor...como doi.

Me tira o sono e o ar...

Cuida-te com carinho.




Linhas sobre desamor


E a flor murchou.

Foi um absurdo, absolutamente nada adiantou.


Colhi uma muda tao linda....nutri a terra, reguei, dei luz...conversei tanto com ela.

Não foi o suficiente.


Me dói, fisicamente, a tristeza de sua passagem.


Ao passo que se vai deixa a infeliz certeza que também não bastaria um vaso maior ou seja lá o que se pudesse oferece-la.


Transmutou-se de flor e perfumada para carnivora e devora nosso amor.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Explosão numa noite dessas....



Foi uma noite de lagrimas
Dor física de magoa, raiva, decepção......por sorte havia ligado mais cedo praquela amiga não via há tempos. Ainda não se sentia assim, irada e vazia....foi um contato realmente despretencioso e muito oportuno. Se ela soubesse realmente ler o futuro diria que foi premeditado, mas não foi.

A noite, quando o momento chegava ela já não mais se reconhecia.
O peito que transbordava, borbulhava como um grande bueiro em dia de muita chuva.
Bueiro de cidade grande, grande e suja.
Suja de medo, de falta, de oco.

- Foi bom poder te encontrar essa noite. Estava realmente muito escuro.
Ela tinha um não-sei-o-que preso em sua garganta que não a deixava respirar.

- Um pouco antes de falar contigo eu passei naquela praça antiga, aquela que tem a minha cara, e fiquei no jardim. Sei La, eu achava que seria possível me esconder atrás de alguma arvore daquela e ficar para sempre, ah...como eu queria.

Foi bem ter te visto e ter podido me acolher no teu colo quando a onda veio.
O soluço.
A falta do ar

E depois......o depois foi cuidadosamente adornado com planos de decoração, praticidade e beleza.
Porque sim a beleza é importante e necessária.

O processo, pra mim, vem de dentro pra fora como de fora pra dentro, é a busca do equilíbrio.
É bem simples e nada fácil.

Ninguém salva a gente.......existir da um puta trabalho.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Açucena, vendo a Dama e o Vagabundo


A cena é: Lady está de focinheira, encontra o Vagabundo. Ele a leva no Zoologico, para que algum bicho os ajude...

Na porta do Zoo o perigo é iminente: A carrocinha!


Ela para na minha frente, nega linda: mãos nas cadeiras, entre eu e a TV....


- Tia, e ninguem sabe o que é a carrocinha, você sabe?


- Claro que não! Você sabe?


- Eu sei! A carrocinha é a que pega o cachorro sem pedir licença!!!


=D

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

cansei de contatos intensos e pouco de alma
o que tenho é para fins de escambo, troca.....sem troco