quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Uma pizza para curar a alma


Estranhamento, dor de garganta, pedra no peito.
Saudade.

Terça feira, dose dupla de pizza!
Clube da Lurdes?
Parcialmente...

Fumaça, fominha....gula, na verdade....puro prazer.
Marguerita, alho, veneza e quatro queijos.
Saciedade e sono.

Descansar o corpo pra alma poder voar...

Drenagem linfática ou, Lipoescultura manual.


Retomando a rotina e cultivando o "cuidar de si" hoje fui à Tijuca.

Não gosto muito de lá, as pessoas olham estranho. Não que na Lapa seja diferente mas elas lá olham bemmm esquisito.

Ainda no metro:

(que agora com a segunda linha insiste em me pregar peças com o esquema do -mini- letreiro luminoso.) Desci as escadas da Estaçao da Carioca tão desesperada que entrei no trem sentido Zona Norte e, num repente, me vi em São Cristóvão.


Enfim, quando dei a volta para pegar o proximo trem que me levasse de volta até a Central, pra eu seguir o meu caminho, ouvi um homem comentando com a senhora que trabalhava no quiosque de empadas:

- Tijucano é um povo "a parte" na cidade do Rio de Janeiro não?

Pelo tom ele não me pareceu um elogio.


Mas, voltando ao meu caminho e à massagem, diga-se de passagem, muito dolorosa: "(...)é uma técnica de que utiliza movimentos intensos, como se fossem leves apertões, feitos em todo corpo. 'Esses movimentos ativam a circulação sanguínea e ajudam na liberação de toxinas acumuladas nos tecidos', explica a esteticista." (fonte http://vilamulher.terra.com.br/vantagens-da-lipoescultura-manual-2-1-13-35.html)


O Wagner faz isso: empurra as "impurezas" pros "ralos" que, se não me engano, se chamam linfonodos.

Ele sempre gosta de explicar o processo.

Por fim, as "impurezas"são eliminadas pelas fezes, urina ou suor.


Eu chorei.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Figo, buraco, silencio, vazio.....


Um figo cortado ao meio, no buraco que as fibras tentam a todo custo manter protegido do externo, um buraco negro: silencioso como o universo.

Universo pequenino, pequenininho.

Vazio.

Oco.

Hoje gostaria imensamente de estar sozinha comigo, no maximo contigo.

Nada demais...ou muita coisa.

Pois vejo nos seus olhos que me entende em silencio e amo quando ficamos em silencio juntas.

Enfim....vou me manter aqui....trançando fibras pro vazio nao se espalhar, nao engolir os planos soltos a minha volta.

Corro para pega-los, agarra-los e dar forma.

Moldar como argila...

Li hoje em algum lugar que não encontraremos nosso caminho, NUNCA.

Ele não existe.

A boa é que o futuro é um papel em branco, pronto pra ser desenhado.

Minhas mãos tremem.

Volto ao silencio.

Quem sabe amanhã, não falamos.....

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Claro

E quem diria que, no momento em que penso em transportar-me para o papel na condição do que me é perfeito, o claro do dia me invade.
Mudo as cores do layout para tentar alcançar o que de fora já é tão nítido.
Mais forma, força, coerência, calma, organização (?!)...parece loucura mas devo ter crescido.
Isso apesar de todo essa estória de “esquizoidia”, diagnosticada num caminhar noturno por Ipanema.
Só sei que pra mim, bem aqui dentro, ainda não sei de nada.....o mundo ainda me assusta e sim, me mete muito medo...todo ele. O novo, o velho que nunca se vai (me parece ter raízes!) e estranhamente a possibilidade (muito mais que a impossibilidade) pois o que é possível pode nos levar à frustração - e que perigo, não?.
Enfim, foram só três cervejas.....e a conversa tão leve me acalmou.
Vou aproveitar para dormir cedo.
Se no sonho a perfeição me vier novamente assombrar, amanha me desenho...talvez assim me atraia de volta pra mim.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Bolsa térmica


- Magra, tem que apertar aqui? Pra ficar quente?

- Não, tá quente e mole né? Quando esfriar você aperta, dai fica quente e endurece. Depois que esfriar, põe na agua quente ... vai ficar mole e quente....dai aperta de novo quando quiser que esquente.

(Juju com cara de que fez merda.)

- Você apertou enquanto perguntava não apertou?

- Apertei....

- Caralho.

A partir de Shakespeare - "Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenario de dementes"


"Sorrimos quando crianças porque vivemos nesse mundo de palhaços"

Cascão