Um figo cortado ao meio, no buraco que as fibras tentam a todo custo manter protegido do externo, um buraco negro: silencioso como o universo.
Universo pequenino, pequenininho.
Vazio.
Oco.
Hoje gostaria imensamente de estar sozinha comigo, no maximo contigo.
Nada demais...ou muita coisa.
Pois vejo nos seus olhos que me entende em silencio e amo quando ficamos em silencio juntas.
Enfim....vou me manter aqui....trançando fibras pro vazio nao se espalhar, nao engolir os planos soltos a minha volta.
Corro para pega-los, agarra-los e dar forma.
Moldar como argila...
Li hoje em algum lugar que não encontraremos nosso caminho, NUNCA.
Ele não existe.
A boa é que o futuro é um papel em branco, pronto pra ser desenhado.
Minhas mãos tremem.
Volto ao silencio.
Quem sabe amanhã, não falamos.....
Nenhum comentário:
Postar um comentário