terça-feira, 14 de dezembro de 2010

( . ) - Isto não é um peitinho

É um ponto final, destacado por parênteses.

domingo, 24 de outubro de 2010

E foi durante o exercício de acreditar em mim que aprendi a mentir.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Direção defensiva ou, O Fim - Parte IV



Depois de toda gritaria, exatos 47 minutos depois o telefone toca.

- Toca?

- Você sabe o que você acabou de fazer?

- (silencio)

- Estragou tudo, de bobeira.....você sabe em que momento você estragou tudo?

- Sei....foi quando disse "aquela" palavra.

- Isso....acabou.

- Espera!

- Fala.

- Você sabe quando VOCÊ estragou tudo? (PENSAMENTO : Vou te (re)lembrar, pois faz quase um mes.....)

- (gritos descoordenados, seguidos de palavras soltas sem nenhum argumento ou conexão no discurso)

- (PENSAMENTO: Ok, a pessoa nao sabe ouvir.) Boa noite (em voz alta).

SUSPIRO

PENSAMENTO: Preferia ter atendido o telefonema da menina dos "sete dias".
O que ela deve estar fazendo agora?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Novas cores!!!

Há muito não vivia tanta agitação, interna e externamente: tudo ao mesmo tempo agora, exatamente como sempre quis.

Sementes precisam de luz, agua, amor e tempo.

Vejo varios botões em meu jardim!

Obrigada :)






quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O fim, parte III

E a moça gritava:

- Era isso o tempo todo!!!!

Por isso se escondia e, principalmente, a escondia do mundo!

Mas vejam só, como pode um ser humano fazer isso, é um crime!!!!

- Há uma lei para isso! Está na constituição: "é inconstitucional manter um amor aprisionado".
Sem dizer que, depois de estourados os escandalos sobre as épocas de ditadura, a tortura também passou a ser considerada crime (e dos brabos - sussurando), do tipo dos hediondos.

Daqui hoje se pode ver, Menina Mara, que apos um longo período de hibernação - por que ela fica funcionando no stand by e um belo dia algo (ou alguem) a acorda do transe e ela percebe que sim, dormiu todo esse tempo - por não poder suportar a realidade do real, que é neste momento ficar sem o tal Paulo Henrique Albuquerque Hernando (a pessoa que escondia e escondia coisas dela, a do primeiro paragrafo): como ja disse o tao querido Samuel Rosa," improvavel e impossível".

Ok, ele disse isso falando sobre "ver e nao querer", mas foi exatamente por ter te visto que tudo se esculhambou dentro - e fora da Mara em questao.

Mas daí minha gente amiga, quis o destino que 12 graus de miopia fizessem diferença...de uma distancia media ela pode ver o que seu coração já sentia...

E daqui se via tudo, e se podia sentir também.

Pois bem, depois do que seus olhinhos viram, todos aqueles mini simbolos e caracteres que sua retina rapidamente jogou para seu cérebro; Ainda de ponta cabeça, antes mesmo da mensagem chegar ao setor da decodificaçao, o sentido se fez - nu e cru - por um braço que se moveu bruscamente para tras na tentativa inutil de esconder o que acabara de ser explanado.

Cara de taxo, decepção.

O registro da mentira que o tal do Paulo Hernando nao contou havia simplesmente se revelado através de uma tela luminosa ridícula...
Cor de abóbora.

HOMEM FROUXO!!!

- Com licença ... - ela diz pra si mesmo, num pensamento alto

Ele, acaba participando por estar ali e não ser surdo.
Eu, ouço por que mantenho meus ouvidos atentos:

- ... Tenho que subir. Vou me jogar do setimo andar.
Dos fundos - emenda o soneto - pois tenho requinte ate na hora de pensar em suicídio: quero algo rápido, clássico (se jogar da janela é realmente classico, nao?) e discreto (isso explica ir pros fundos, chama menos atenção)

Xiiiii......


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sonoplastia ou, Suaplastia

Inflamado em mim
Latente
Sentidos retrazem:

Batidas da tua caixa
Sopro quente
Ar, das suas vias...

Plastia

Contorno dos teus labios
Todas as linhas
Vermelho que emana
Canela que exala

Tempero de puro sal
Agua
Na boca
Olhos
Entrepernas...





segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sá Menina

Sabe aquela forma de se referir a outro, muito usada pelos antigos e ainda hoje, nas localidades mais interioranas?

Numa dessa Sá Menina foi batizada.

Assim se fez num mal entendido, sua avó Olinda Rosa foi ao cartorio e, esquecida que era, num pensar alto antes de responder à pergunta do escrivão sobre o nome da criança disse: "....mmmm, saminina"

Não teve tempo de conlcuir o pensamento, o homem preencheu o documento à maquina de escrever, carimbou assinou entregou e gritou: "PRÓXIMO".

A velha Olinda Rosa não tinha nem cara pra falar à sua filha Tereza Rosa (Rosa - sim, o nome era composto), que tinha pedido o nome de Joana, um guerreira da qual ela ouvira falar um dia.

Documento nas mãos, criança no colo, Tereza Rosa Rosa seguiu os dias com sua Mãe Olinda e sua filha ex Joana, agora Sá Menina. Essa, abriu os olhos cedo; cedo falou, cedo andou, cedo cresceu.

Cresceu no sentido de espichar. Quem ainda ve a moça, hoje com seus 35 anos, diz que continua a mesma ...dentro e fora, aparentemente.

Tereza Rosa Rosa conta que a menina Sá tentou fugir de casa aos tres anos de idade.
Diante do nada infinito à sua frente, naquele interior seco e silencioso, Sá Menina passou aquela tarde sentada na soleira da porta, imaginando porque o Sol escolhia sempre a mesma montanha pra se esconder a noite...
(continua)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Maquina de escrever


Pedro Luís & A Parede

Composição: Mathilda Kovak e Luís Capucho

Meu coração é uma máquina de escrever
As paixões passam
As canções ficam
Os poemas respiram nas prisões
Pra ler um verso, ouvir, escutar
Meu coração falar
Até se calar a pulsação
Meu coração é uma máquina de escrever
No papel da solidão
Meu coração é
Da era de Guttemberg
Meu coração se ergue
Meu coração é
Uma impressão
Meu coração
Já era
Quando ainda não era
A palavra emoção
Mas há palavras no meu coração
Letras e sons
Brinquedos e diversões
Que passem as paixões
Que fiquem as canções
Nos poemas, nos batimentos
Das teclas da máquina de escrever
Meu coração é uma máquina de escrever
Ilusões
Meu coração é uma máquina de escrever
É só você bater
Pra entrar na minha história

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Capão Redondo, Literatura Periférica e o mais da Vida....

Depois de varios lindos (e frios) dias em na Periferia de São Paulo, "cá estoy en mi casa".
Estava morrendo de saudades das minhas plantas....nossa, como elas cresceram.

Acho que eu também cresci nesse tempinho.

Fomos eu e Tia Preta em busca de uma vivencia literária e certamente (por que sei que ela concorda) a tivemos, porém, não é a unica novidade na nossa "bagagem interna".

Pois bem, o primeiro Sarau que fomos foi no Bar do Binho, que rola às segundas-ferias.
O Binho é massa, como eles dizem. Começou há, aproximadamente, 15 anos o movimento literário que agora se espalha por varios pontos da Periferia.
Além do belo da poesia, do forte dos protestos, eles tem o pior pastel de Sao Paulo!
Nesse dia li um fragmento de Agua-Viva da Clarice, que (nossa!), significa muito pra mim.

Por conta de um desvio do destino, na quarta-feira tivemos o desprazer de não irmos à Cooperifa para termos o imensoooo privilegio de conhecer o Mucho e seu bar "da hora".
Nessa noite estávamos Tia Preta, Jonathan e Luan. Muitas idéias e informações fervendo meu cabeção e fazendo meu coração quase sair pela boca...rss

Na quinta, sarau da Fundão.
Esse foi demais. Um diferencial foi ver a galera da comunidade participando ativamente, não só lendo textos lindissimos de autores renomados como (e principalmente) compartilhando seus sentimentos e visao de mundo com sua propria poesia.
E muitas crianças. Nessa noite eu tinha levado um texto do Bartolomeu Campos de Queiroz que amo (!), do livro Indez, mas diante de toda aquela molecada resolvi contar a historia do Cocô.
Foi maravilhoso ver aqueles pequenos seres humanos rachando os biquinhos de tanto rir!
(Devo isso ao Sr José Matos, um grande contador de historias que conheci na primeira oficina que fiz com o Gregório. Ele contou essa historia tão maravilhosamente que nunca mais a esqueci).

No Panelafro dançamos Coco, vimos uma apresentação fortissima de umas danças afro meio ritualistas que nossa.....

Enfim....a outra novidade na bagagem interna veio da convivência com as pessoas da Periferia, além do circuito cultural; principalmente os amigos e a familia de Tia Preta.
Pessoas lindas, frágeis, doces, fortes, mas muitos lindas mesmo.

De simplicidade, de doação, de amor, de valores, de verdade ...de tudo.

Agradeço por ter sido contemplada com boas doses de esperança nesses dias.



domingo, 18 de julho de 2010

"Resiliencia II" Por Fernando Pessoa


"Devemos respeitar o ritmo da existência, permitindo que as coisas aconteçam por elas mesmas, sem forçar o seu caminho, sem forçar o curso do rio. Não há necessidade de estar com pressa porque a eternidade está disponível para você.
Plante as sementes no tempo certo e espere; a primavera virá; ela sempre vem. E quando a primavera vier, as flores aparecerão. Mas espere, não tenha pressa".
(Fernando Pessoa)

Ok, eu dei o titulo.
Me apropriei deste fragmento de Pessoa...tenho esse direito não?

Espelho mágico de palavras, logo pela manhã.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Regressão

BRANCO


Vejo
de cima

Um homem

Desencarnado

Cenário: Revolução
No canto da rua, sujo, mijado
Sem vida
Nem morte
Perdido no mundo

Tortura
Angustia
Desespero
Perda
Vazio

Amor
Raiva

Evolução

Vou
E
volto

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Nu deitado....




Nu couché (Nu deitado)


Boisgeloup 4 de abril de 1932


óleo sobre tela 130 x 161,7 cm©


Succession Picasso 2004/© Photo RMN/© R.G. Ojeda

sábado, 8 de maio de 2010

Dos atropelos de mim mesma


Tenho essa mania
Ao me deparar com muitas afinidades me jogo
Tchuaaaaaaaa !!!!!!!!!!!!!!
E vou.....
Daí tem uma hora que paro....
O real é difícil de lidar...de moldar, trabalhar.
Rotina.
Demanda.
Meu juízo é tardio, se é ele quem me dá o freio.
O break.
O muro.
Não deve ser ele...
Talvez o medo...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Minha alma esta confusa
Anuviada, no meio da chuva
Querendo sair correndo do meu corpo
Pro mundo

domingo, 2 de maio de 2010

Felicidade




Chicas

Composição: Gonzaguinha



Quando a gente canta

Somente aquilo que a gente sente

Profundamente

Não há lugar nenhum para canção doente

Porque a alegria se derrama quente

Pois quando a gente canta alegria

A força da canção explode

Se irradia

É como a luz do sol sendo a luz da gente

É como a luz da gente sendo a luz do dia
Ô, felicidade

Eu quero andar na vida namorando você

Por todos os caminhos onde eu descobri

Que apesar de tudo meu povo sorri

Ô, felicidade

Meu coração não mente

quando canta e diz:Eu faço exatamenteo que sempre quis

É muito importante que eu seja feliz.

Parabéns pra mim!!!!
=D

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Parir




Socorro



Sinto dor



Perco outro filho



Não gerado



Óvulo



Não fecundado



Sangue



Sem morte



As vezes



Sorte



Para sempre



Sentença



Não paro.

Escape


Ser quente
Mutante
Vivo
Semente
Germina
Entorpece
De alma
De mente
Folclore
Demente
Repressão
Desmente
Doce
Inebria
Sensação
Liberdade
Fome
Saciedade
Sono
Sonho
É ciranda
Danço
Criança
Recomeço
Ao avesso
- Toca?
- Oi, a Andreia por favor?
- Não é aqui, foi engano.

- Ela volta pro jardim e mal se ajoelha quando ouve o grilo do telefone novamente.

Affff, já não bastasse os que já são pra mim. Deve ser pra Andreia denovo.

Desdobra o joelho cansado e caminha devagar, pois já teve pressa e hoje não seria um bom dia pra isso,

-Toca?
- Quem está falando?

- Desculpe, quer falar com quem? - uma lady, não?
- Qual seu nome, nen?

Cara de espanto, como assim: "Nen"?

Passam milhares de nomes em sua cabeça e ela escolhe Claudia, talvez por ter falado com uma mais cedo.

- Claudia.
- Oi Nen, eu sou o Rafael.
- Ok Rafael, mas você que falar com quem?
- Suzana.

Opa?! Não era Andreia?
Seria Andreia Suzana?

Tenho medo de nomes compostos, criam realmente situaçoes delicadas como essa.

- Não é aqui não.

- Então Claudia, com todo respeito. A Dona é casada?

Como assim??????????????????????????????????
Era pra ser um engano!
E o Nen ta querendo um affair, um lance, um lanche....sabe-se lá!?

MEDO!

Sim, sou casada. Inclusive não posso me extender mais nessa conversa pois estou cozinhando.

Mas foi se ha muito o tempo em que as formaliades freavam alguem.

- Pow, desculpa dona. Será que eu posso te ligar amanhã, com todo respeito, pra falar como amigo?

JESUS!!!
AGORA FODEUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!!

O QUE QUE ELE QUERRRRRRRRRRRRRRRR?????????????????????

Sua face palida e estática parecia não ter forças para contrair nenhum musculo, tão chocada estava com aquela situação.
Que invazão minha Gente!!!
Não foram nem dois minutos.

Nem sorriu.

- Não Rafael, não pode.

Desligou.

Voltou pro jardim.

Ao meu singelo olhar ou, Do medo do outro







Ao meu singelo olhar.....penso que gente é tudo estranho mesmo.
Dar uma de foda, de muitas conquistas mas a grande verdade é que esse tipo de gente não consegue ficar cinco minutos consigo.
Olha pro outro (nesse caso) pra outra como uma presa por que não consegue suportar olhar pra si mesmo.
Mal se conhece
Não dá conta da historia que construiu
Ou destruiu
Por que não se conecta
Se envolve
Não se compromete
Não respeita
Quer só pra si
Que engolir
Humano
Instinto
Trauma
Sozinho
Tão prejudicial quanto isso é quem pensa estar livre dessa (e outras) pequenices da alma...máximas do corpo .
Infalível
Inerrante
Precavido
Não legende o presente
Não preveja o futuro
Não o queira decidir
Não manipule a historia
Não a compare com o mundo
A cada encontro ha um novo universo em construção
Sem paralelos
Semente
Nem transversos
Crescente
Ondas harmônicas
De um mais um
Um com o outro
Dois

sábado, 24 de abril de 2010

Quero silencio - dentro e fora de mim ou, TPM




Vigésimo segundo dia após o ultimo ciclo.



Dizem que o vigésimo primeiro é o mais sinistro, entendo que, pelo que “pude observar” foi ontem.
Choro alto e doido, falta de ar,, soluços: AHHHHHHHHH!!!


`


Internamente, nada está bom. Ou está só que vez ou outra, na verdade, hora ou outra, oscilo bruscamente.


Não, não sou bipolar.
Pelo menos acredito que não.
Nada diagnosticado.
Fato é que tenho dificuldades em me relacionar, principalmente durante esses dias. Quando tudo nunca é suficiente…..nem o que dou nem o que recebo ( e olha que nesse momento o que eu quero receber é absolutamente nada!!!!! Ninguém pode me chamar de exigente!).
Tudo é muito estranho.
Desde que me entendo por gente, mesmo durante aquela adolescência neurótica e possessiva, esta “Síndrome do Leão da Montanha” (como assim batizou uma grande amiga que, diga-se de passagem, sofre do mesmo mal) sempre se fez presente.
Hoje, ainda estremecida, ainda precisando ficar só; ainda surtando, desmoronando, rosnando, entre muitas outras coisas cá esta o meu amor, cheio de amor pra dar, querendo ficar juntinho!!!
Eu amo, e como amo, tenho o amor em mim!!!
Amo muito e sim, fazemos planos! Mas sou super Oswaldinho (Montenegro), “pra sempre não é todo dia”!
Acredito que assim seja, inclusive, mais saudável.

To aqui agora tentando ouvir (porque o som do Viradão Carioca tá tremendo os vidros) Tim Maia, depois de já ter passado por Simonal, Alcione e (confesso) coisas obscuras como N`Sinc.
Sinto-me um pega varetas.
Daí como fazer para deixar e claro e, respeitosamente, colocar o meu limite numa sexta feira a noite?
E essa coisa de limite hein? O meu começa onde termina o do outro.
Mas o outro nunca quer , assim como eu, que seus limites sejam ultrapassados.
Mas quando me coloco (mesmo que numa singela manifestação) ouço que não me dôo, não há recíproca...calmae????!!!!
Não é uma constante?
Sim.
Alias, não.
Não é.
Onde esta escrito esse termo de obrigatoriedade de “todos os dias”?
O nome disso é casamento,rss!
As vezes preciso ficar só.
Preciso sumir.
Preciso me alimentar de mim, regular e religiosamente.
Pra que?
Ficar em silencio.
Ler de calcinha, pitando um e bebiricando alguma cosia.
Desenhar.
Falar com as plantas, não saudá-las somente ( Ê mamãe!!!!)
Preciso de mim, da minha vida, do meu tempo comigo e com os meus amigos.
Sim, com eles (e só com eles) também.
Se não fico sem assunto, sem historia, o meu mundo me constrói e eu a ele......... Gosto de ouvir e contar do bem e mal que temos vivido, de rir com eles novos causos e piadas antigas, pra relembrar e contar também pra você.

De um dos dias mais felizes da vida...


Dia de minha demissão!!!!


Que coisa gostosa!


Dar tchau super feliz e sorridente, sair linda, esvoaçante, com portas abertas, abraços apertados e desejos de boa sorte!!!


Mensagens te tocar a alma, amor virando água e saindo pelos olhos.


Não sinto falta de nada!!!


Os amigos eu tenho comigo.


O resto, já deu o que tinha que dar.


Arriscar e fazer exatamente aquilo que eu sempre quis (com o perdão do merchandising infame): não tem preço!

terça-feira, 16 de março de 2010

De sexta pra cá.....


Essa coisa de ficar nem internet em casa dá no saco.

Tenho salvo algumas inspirações, uns surtos emocionais mas daí até postar...perdem o sentido.


mmmm

Não, o sentido não perde....mas acho que o que se perde é a força dessas palavras em mim.


Enfim, foda-se.


Agora, no meio do expediente (foda-se, mais uma vez) paro para usurfruir ao meu bel prazer, dos adventos tecnologicos que essa grande companhia me disponibiliza.


Com o Notes praticamente fechado, ignoro meus emails de trabalho e as cinco linhas que tocam sem parar.


Sim, a sessão de acumpultura me deixou serena.

O almoço com minha Xará preferida me animou.


E de sexta pra cá, apesar de todo o desespero em meu coração, a certeza do que eu quero extravasa os limites da minha alma e se insta-la fisicamente....além de personificar-se diante de meus olhos (por assim dizer).

Me sinto forte....será uma TPM ainda nao vivida?


Sei não...só sei que não vou a Mangaratiba.....

Alias, não vou a lugar nenhum que não seja do meu caminho...


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"Essa sua cara de tchau" ou, "Temporada de elogios - se é que isso foi um (!); "Liberdade"ou ainda, "Eu nao presto!"


Equilibrio

Des equilibrio

nem da pra saber


Nada de nada.


A essa hora da madrugada, numa corrida que, desde sexta feira (lindas palavras!) - alias, desde a outra sexta feira, quando reencontrei os Portoalegrenses e mais um cacho de gente- me pinta e repinta em furtacor (ou seria frutacor?)


Nunca sei :)


De nada.


Ainda mais depois de tudo desses dias, que foi falta e foi (também) bom.

Taurina que sou, estranhamento diante do que não me é conhecido, paleta de cinza vermelho e (quem diria) azul (!).


Novo Novo....novamente e mais uma vez.


Delicia de comer pela beirada...


"Eu nao presto..."


Agradeço a sinceridade e me divirto com a possibilidade de algo que me atrai tanto quanto um rodizio de uma cozinha especial e deliciosa.


A gula, é meu pecado predileto....


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Muita falta e muito lamento


Quero mesmo contar que eu sonhei com vc
e que tenho sim pensado em ti todos os dias
na maior parte deles nao sinto bem
me pega chato
doi
assusta
espreme

Mas que seja....
Essa noite eu sonhei
e nem no sonho consegui dizer

Que eu realmente nao temo a felicidade
a quero, sempre e na medida...
Nada, nem uma virgula foi de mentira.

Mas o muito....muito mesmo, assim demais, sufoca
asfixia
tira a cor
desnutre
afasta

E como eu te quero bem e feliz
quando lembro do carinho meu coração doi laááááá'dentro

Não fui fraca, nao desisti de primeira
não não não

Só não tenho sangue pra dar.....anemia, "discreta mas constante", todos os dias.

Todos os dias: me poupo, me curo e me culpo....ciranda.
Sempre nesse espiral que me embrulha o estomago

Sinto muito, e muita falta do eco "minha vida"....em resposta ao "meu amor"

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Uma pizza para curar a alma


Estranhamento, dor de garganta, pedra no peito.
Saudade.

Terça feira, dose dupla de pizza!
Clube da Lurdes?
Parcialmente...

Fumaça, fominha....gula, na verdade....puro prazer.
Marguerita, alho, veneza e quatro queijos.
Saciedade e sono.

Descansar o corpo pra alma poder voar...

Drenagem linfática ou, Lipoescultura manual.


Retomando a rotina e cultivando o "cuidar de si" hoje fui à Tijuca.

Não gosto muito de lá, as pessoas olham estranho. Não que na Lapa seja diferente mas elas lá olham bemmm esquisito.

Ainda no metro:

(que agora com a segunda linha insiste em me pregar peças com o esquema do -mini- letreiro luminoso.) Desci as escadas da Estaçao da Carioca tão desesperada que entrei no trem sentido Zona Norte e, num repente, me vi em São Cristóvão.


Enfim, quando dei a volta para pegar o proximo trem que me levasse de volta até a Central, pra eu seguir o meu caminho, ouvi um homem comentando com a senhora que trabalhava no quiosque de empadas:

- Tijucano é um povo "a parte" na cidade do Rio de Janeiro não?

Pelo tom ele não me pareceu um elogio.


Mas, voltando ao meu caminho e à massagem, diga-se de passagem, muito dolorosa: "(...)é uma técnica de que utiliza movimentos intensos, como se fossem leves apertões, feitos em todo corpo. 'Esses movimentos ativam a circulação sanguínea e ajudam na liberação de toxinas acumuladas nos tecidos', explica a esteticista." (fonte http://vilamulher.terra.com.br/vantagens-da-lipoescultura-manual-2-1-13-35.html)


O Wagner faz isso: empurra as "impurezas" pros "ralos" que, se não me engano, se chamam linfonodos.

Ele sempre gosta de explicar o processo.

Por fim, as "impurezas"são eliminadas pelas fezes, urina ou suor.


Eu chorei.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Figo, buraco, silencio, vazio.....


Um figo cortado ao meio, no buraco que as fibras tentam a todo custo manter protegido do externo, um buraco negro: silencioso como o universo.

Universo pequenino, pequenininho.

Vazio.

Oco.

Hoje gostaria imensamente de estar sozinha comigo, no maximo contigo.

Nada demais...ou muita coisa.

Pois vejo nos seus olhos que me entende em silencio e amo quando ficamos em silencio juntas.

Enfim....vou me manter aqui....trançando fibras pro vazio nao se espalhar, nao engolir os planos soltos a minha volta.

Corro para pega-los, agarra-los e dar forma.

Moldar como argila...

Li hoje em algum lugar que não encontraremos nosso caminho, NUNCA.

Ele não existe.

A boa é que o futuro é um papel em branco, pronto pra ser desenhado.

Minhas mãos tremem.

Volto ao silencio.

Quem sabe amanhã, não falamos.....

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Claro

E quem diria que, no momento em que penso em transportar-me para o papel na condição do que me é perfeito, o claro do dia me invade.
Mudo as cores do layout para tentar alcançar o que de fora já é tão nítido.
Mais forma, força, coerência, calma, organização (?!)...parece loucura mas devo ter crescido.
Isso apesar de todo essa estória de “esquizoidia”, diagnosticada num caminhar noturno por Ipanema.
Só sei que pra mim, bem aqui dentro, ainda não sei de nada.....o mundo ainda me assusta e sim, me mete muito medo...todo ele. O novo, o velho que nunca se vai (me parece ter raízes!) e estranhamente a possibilidade (muito mais que a impossibilidade) pois o que é possível pode nos levar à frustração - e que perigo, não?.
Enfim, foram só três cervejas.....e a conversa tão leve me acalmou.
Vou aproveitar para dormir cedo.
Se no sonho a perfeição me vier novamente assombrar, amanha me desenho...talvez assim me atraia de volta pra mim.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Bolsa térmica


- Magra, tem que apertar aqui? Pra ficar quente?

- Não, tá quente e mole né? Quando esfriar você aperta, dai fica quente e endurece. Depois que esfriar, põe na agua quente ... vai ficar mole e quente....dai aperta de novo quando quiser que esquente.

(Juju com cara de que fez merda.)

- Você apertou enquanto perguntava não apertou?

- Apertei....

- Caralho.

A partir de Shakespeare - "Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenario de dementes"


"Sorrimos quando crianças porque vivemos nesse mundo de palhaços"

Cascão