Numa dessa Sá Menina foi batizada.
Assim se fez num mal entendido, sua avó Olinda Rosa foi ao cartorio e, esquecida que era, num pensar alto antes de responder à pergunta do escrivão sobre o nome da criança disse: "....mmmm, saminina"
Não teve tempo de conlcuir o pensamento, o homem preencheu o documento à maquina de escrever, carimbou assinou entregou e gritou: "PRÓXIMO".
A velha Olinda Rosa não tinha nem cara pra falar à sua filha Tereza Rosa (Rosa - sim, o nome era composto), que tinha pedido o nome de Joana, um guerreira da qual ela ouvira falar um dia.
Documento nas mãos, criança no colo, Tereza Rosa Rosa seguiu os dias com sua Mãe Olinda e sua filha ex Joana, agora Sá Menina. Essa, abriu os olhos cedo; cedo falou, cedo andou, cedo cresceu.
Cresceu no sentido de espichar. Quem ainda ve a moça, hoje com seus 35 anos, diz que continua a mesma ...dentro e fora, aparentemente.
Tereza Rosa Rosa conta que a menina Sá tentou fugir de casa aos tres anos de idade.
Diante do nada infinito à sua frente, naquele interior seco e silencioso, Sá Menina passou aquela tarde sentada na soleira da porta, imaginando porque o Sol escolhia sempre a mesma montanha pra se esconder a noite...
(continua)
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