Não importa pra qual gueto este anjo foi enviado,
com o sangue africano,
de índio ou europeu.
Este anjo coletivo, tem a mesma necessidade
que um anjo do castelo
aquele que nasceu no berço dourado do império.
Conheço tantos anjos...
descalços, melecudos
que andam com a barriga roncando
pedindo um pouco de sobras.
Aceitam qualquer trocados,
de afagos, de cuidados,
de pão duro abençoado,
de um telhado quebrado
onde a goteira canta no chão,
tendo o seu vaso ao lado
com o mal cheiro invadindo a sua noção.
Em um dia tão especial onde a Mãe é consagrada como a protetora do país, eu
peço pelos moleques que crescem como eu cresci. Tendo a condição social como inibidora de ser feliz.
Cubra com o seu divino manto da cor preta de sua pele a vergonha deste pequeninos
que o poder afronta e escraviza não os deixe sem auto estima.
É preciso mãe querida que apareça para eles,
dê esperanças de vidas
e alimento em suas mesas,
o sentido de abandono avistado nas calçadas
precisa de interferência
de uma mãe tão dedicada.
O futuro, ao Redentor
também quero implorar,
que as suas chagas virem luz
para os corações iluminar
Que o adulto enxergue bem o seu compromisso com estes seres
o presente que precisam é de conversa olho a olho, e uma vivência
construída em exemplos de vida.
Quando desembrulham no dia a dia o sentido da verdadeira família,
as cores mesmo na pobreza tem mais brilho e poesia.
Feliz dias eu desejo para todas as crianças, mesmo sabendo que poucas sabem o que é a esperança.
Porém por ter fé na ação e na diversidade do amor, peço aos meu orixás um pouco mais de alegria. Que nos momentos sem apoio em que a criança se encontrar, mandem por favor descer todos os Eres para a alegria reinar. Que melem de muitos sorrisos, que brinquem com o olhar que ensine a cada criança como cair e levantar.
com o sangue africano,
de índio ou europeu.
Este anjo coletivo, tem a mesma necessidade
que um anjo do castelo
aquele que nasceu no berço dourado do império.
Conheço tantos anjos...
descalços, melecudos
que andam com a barriga roncando
pedindo um pouco de sobras.
Aceitam qualquer trocados,
de afagos, de cuidados,
de pão duro abençoado,
de um telhado quebrado
onde a goteira canta no chão,
tendo o seu vaso ao lado
com o mal cheiro invadindo a sua noção.
Em um dia tão especial onde a Mãe é consagrada como a protetora do país, eu
peço pelos moleques que crescem como eu cresci. Tendo a condição social como inibidora de ser feliz.
Cubra com o seu divino manto da cor preta de sua pele a vergonha deste pequeninos
que o poder afronta e escraviza não os deixe sem auto estima.
É preciso mãe querida que apareça para eles,
dê esperanças de vidas
e alimento em suas mesas,
o sentido de abandono avistado nas calçadas
precisa de interferência
de uma mãe tão dedicada.
O futuro, ao Redentor
também quero implorar,
que as suas chagas virem luz
para os corações iluminar
Que o adulto enxergue bem o seu compromisso com estes seres
o presente que precisam é de conversa olho a olho, e uma vivência
construída em exemplos de vida.
Quando desembrulham no dia a dia o sentido da verdadeira família,
as cores mesmo na pobreza tem mais brilho e poesia.
Feliz dias eu desejo para todas as crianças, mesmo sabendo que poucas sabem o que é a esperança.
Porém por ter fé na ação e na diversidade do amor, peço aos meu orixás um pouco mais de alegria. Que nos momentos sem apoio em que a criança se encontrar, mandem por favor descer todos os Eres para a alegria reinar. Que melem de muitos sorrisos, que brinquem com o olhar que ensine a cada criança como cair e levantar.
Valeria Barbosa