Sobre e em 23 de outubro....

"A vida amigo, é a arte do encontro embora haja tanto desencontro nessa vida"
Vinicius de Moraes

Daí a individua em questão está em casa, com dor de cabeça toma um remédio e resolve dormir com fome.
Parece papo de doidão, e pode ate ser que seja mas o fato é que tudo mudou e o momento foi uma alquimia: a neosaldina, um telefonema amigo, macarrão, cerveja, as chegadas o som e o banho frio. Disposição para uma (ou talvez duas) horinhas no forró.

Doce ilusão.

Doce mesmo...
Vestido vermelho rodado...rodando.
Cerveja, amigos....

- Dança comigo?

Corpo que fala, forró com gosto de beijo....

Tempo....tempo....

- Vamos embora?

Sorrio e digo que vamos!

E que amor doido esse que hoje eu tenho….do primeiro encontro (nessa tal noite do Forró) ao segundo menos de 24 hrs. Um bolo, uma outra....acaso feliz. Com uma calma que não sei de onde veio e claro, um leve tom de ironia – por que foi irônico sim(!) - fecho a conta.

Te procuro e acho:

- Oi.

Depois não, agora.

E os dias foram passando, passando....até hoje.É gostoso e especialmente interessante decifrar as frases pela metade, e perceber o sentimento que há nelas.
Deitar no teu corpo, dormir no teu colo, sua voz, "r" puxado, seu "barbaridade" são coisas que me fazem sorriso e dão saudade, assim que o elevador chega no sexto andar.
Me pego boba rindo sozinha, isso é dádiva dos céus.
Meu bem querer....flor amarela do cacto na restinga da praia, coisa mais linda, te quero tanto e tão bem que já nem sei....

Meu escudo....homem e forte, menino grande...cor preferida.

Me joga pro alto e bota na carcunda......quero passear contigo.