terça-feira, 18 de novembro de 2008

As bestas que moram aqui dentro...




Parar e pensar.

Parar e sentir.

Como, se o mundo não para?
Como, se as forças reativas estão aí a todo tempo pra frear o teu – neste caso, o meu - tesão e, se tu está inerte, rolam cascudos intensos que te afundam mais e mais....?
Foda-se, parei, ao menos internamente.
Parei pra me ouvir, ouvir todas essas vozes de pessoas desconhecidas que moram aqui dentro.
Sem aditivos nem alucinógenos.
O mesmo tom para cada uma das vozes.
Reorganizando a platéia.
“-Um de cada vez, por favor!!!”
A meta é a de sempre, o meio que mudou.
A tentativa continua, busca incessante para justificar o final e fazer do durante algo com sentido digno de existir.

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