Era uma vez uma menina que fingia ser um jarro.
Enquanto sua vovó cozinhava, ela subia no banquinho que lhe dava acesso à mesa da cozinha, colocava os braço na cinturinha de neném e ficava lá até que a vovó exclamasse
-Ué, cadê a Vivian.Viiiiiviiiiaaaaaaaaan.......Nossa, mas que jarro mais bonito nessa mesa!!!
E a Vivian sorria.
Seu vovô a pegava no colo e a levava pro quintal....quintalzinho, com muitas plantas plantadas em vasos, mas que pra ela, tão pequena, parecia ser uma grande floresta.
Seu vovô gostava de pássaros e a chamava de biquinho de lacre.Para alimentá-los, sanhaços, melrros, bicos de lacre e outros, cultivava minhocas.
Com a Vivian no colo ele jogava comidinhas para minhocas, ela soprava o alpiste e ele cantava.
Não eram cantigas infantis mas musicas da época, sua época: Nelson Gonçalves, Noel Rosa,Cartola e Pixinguinha...ela adorava.
A Vovó dizia:
-Canta uma ciranda ou cantiga infantil, Roberto.
Ele dizia que “essas porcarias” se aprende na escola de qualquer jeito, tinha que ouvir musica boa em casa.
Lembranças de plantas, pássaros e minhocas, historias dos doze apóstolos – extinto quadro que ficava na cozinha – e signos de toda família: Vovô Careca é de peixes, Vovó Olímpia virgem, Mamãe sagitário...
A Vivian era eu e meu vovô “me criou” até os 4 aninhos, quando foi embora.
Vovô Careca criou e construiu um pedação de mim.....hoje meu apartamento caminha para ser uma pequena floresta (tal qual a do quintal) e minha musica predileta ainda é a primeira que aprendi a cantar, com ele....
”Meu coração..não sei porque....bate feliz...quando te vêêê!!!!
E os meus olhos ficam sorrindo, e pelas ruas vão te seguindo , mas mesmo assim..foges de mim.
Ah, se tu soubesses como sou tão carinhoso e muito, muito, que te quero....
E como é sincero meu amor eu sei que tu não fugirias mais de mim...Vem, vem, vem, Vemmmmmmmmmmmmmmmm, vem sentir o calor...dos lábios meus, à procura dos teus.
Vem matar essa paixão, que me devora o coração e só assim então...serei feliz, bem feliz......”
Ae Vovô...que saudade do caralho.....
Enquanto sua vovó cozinhava, ela subia no banquinho que lhe dava acesso à mesa da cozinha, colocava os braço na cinturinha de neném e ficava lá até que a vovó exclamasse
-Ué, cadê a Vivian.Viiiiiviiiiaaaaaaaaan.......Nossa, mas que jarro mais bonito nessa mesa!!!
E a Vivian sorria.
Seu vovô a pegava no colo e a levava pro quintal....quintalzinho, com muitas plantas plantadas em vasos, mas que pra ela, tão pequena, parecia ser uma grande floresta.
Seu vovô gostava de pássaros e a chamava de biquinho de lacre.Para alimentá-los, sanhaços, melrros, bicos de lacre e outros, cultivava minhocas.
Com a Vivian no colo ele jogava comidinhas para minhocas, ela soprava o alpiste e ele cantava.
Não eram cantigas infantis mas musicas da época, sua época: Nelson Gonçalves, Noel Rosa,Cartola e Pixinguinha...ela adorava.
A Vovó dizia:
-Canta uma ciranda ou cantiga infantil, Roberto.
Ele dizia que “essas porcarias” se aprende na escola de qualquer jeito, tinha que ouvir musica boa em casa.
Lembranças de plantas, pássaros e minhocas, historias dos doze apóstolos – extinto quadro que ficava na cozinha – e signos de toda família: Vovô Careca é de peixes, Vovó Olímpia virgem, Mamãe sagitário...
A Vivian era eu e meu vovô “me criou” até os 4 aninhos, quando foi embora.
Vovô Careca criou e construiu um pedação de mim.....hoje meu apartamento caminha para ser uma pequena floresta (tal qual a do quintal) e minha musica predileta ainda é a primeira que aprendi a cantar, com ele....
”Meu coração..não sei porque....bate feliz...quando te vêêê!!!!
E os meus olhos ficam sorrindo, e pelas ruas vão te seguindo , mas mesmo assim..foges de mim.
Ah, se tu soubesses como sou tão carinhoso e muito, muito, que te quero....
E como é sincero meu amor eu sei que tu não fugirias mais de mim...Vem, vem, vem, Vemmmmmmmmmmmmmmmm, vem sentir o calor...dos lábios meus, à procura dos teus.
Vem matar essa paixão, que me devora o coração e só assim então...serei feliz, bem feliz......”
Ae Vovô...que saudade do caralho.....
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